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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Despedida de Casada



É isso ai! Mais uma experiência vivida e de vida. Eu agora sou divorciada no papel. E no processo todo, algumas reflexões.Seguindo a linha de pensamento de OSHO, me faço hoje a pergunta: casar pra quê? 

CASAR SIM, se casar for união, sentimento, laço (invisível, por favor). E pra isso, não precisa de autorização, assinatura, consentimento, nem fiscalização. Muito menos cartório, nem juiz. 

CASAR NÃO, se casar for assinar um contrato. Desde quando amor precisa de contrato? Desde quando amor é formalizado em papel, com assinatura e testemunhas? Casar tem relação com amor? Amor tem relação com casar? Desde quando? Casar é uma coisa, amar é outra. Ótimo quando as duas coisas andam juntas. 

CASAR NÃO, se casar for algo que anula você para decisões importantes na sua vida. Um exemplo disso: você não usa mais o seu FGTS, a não ser que o seu cônjuge autorize. Faz sentido? 

CASAR NÃO, se casar é ter que vender a alma pra pagar dívidas que você assume no lugar do cônjuge, se ele enlouquecer e sair contraindo todas. A responsabilidade de resolver o problema cai, diretamente e sem piedade, em cima de VOCÊ.

CASAR NÃO, se casamento tiver uma definição no dicionário completamente preconceituosa, quando menciona que é um ato solene de união de pessoas de sexos diferentes. Em protesto, me recuso a compactuar com um enlace limitado a sexos diferentes. Quem quer casar, tem direito de fazê-lo com quem quiser. E tem mais, por que solene? Quem precisa fazer barulho pra casar?

CASAR NÃO, se a união tiver propensão a virar um fardo. Tão comum gente casada porque jurou eternidade, mas que não consegue manter fidelidade. 
Por tantos NÃO, e poucos SIM, resolvi que não vou fazer parte. Não vou compactuar. Mudo minha vida de cabeça pra baixo, vou e volto pra onde eu quiser, mas viver de documento assinado, pra mim, perdeu o sentido.

Do casamento, eu fico com o amor, companheirismo, dedicação, cuidado, e afins. Além do desejo que seja infinito enquanto dure. Mas prefiro levar tudo isso no pensamento. 

O melhor de tudo nesse processo foi ver que é possível se divorciar sem incorporar o clichê VOU-ACABAR-COM-VOCÊ.  Foi-se o casamento, ficou o respeito. Poderia ter sido diferente, bem diferente, como a gente vê nas novelas da vida real. 

E assim, me despeço do contrato de casada.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Não se atreva a desistir


Costumeiramente, não desisto fácil das coisas.
Mas se algo perde o sentido... desisto, fácil!
E o lema “Não desistir” ficou tão forte em mim que explodi.
Não me contentei mais em levar nos pensamentos, nas atitudes.
Precisava de algo mais forte.
Precisava de algo cravado.
Quase três anos de elaboração, e me vi ali, concretizando o meu “Não desistir”.
Na primeira palavra, pensei: E se eu desistir agora?
Perguntei: - O que ele acabou de fazer?
Ele respondeu: - A palavra “desistir”.
Aquilo me fortaleceu.
Não abandonaria um processo inacabado.
A não ser que perdesse o sentido.
Este jamais perderia.
- Vamos em frente!
Não foi fácil, e me marcou de um jeito que não tenho mais como esquecer.
Cravei meu lema na pele com sangue, suor e três parcelas no cartão de crédito.
Agora está aqui, comigo, pra sempre.
Faz parte do que sou.
Antes fazia parte de mim só por dentro.
Agora faz parte de mim por fora também.
É a minha energia positiva cravada na minha pele.
Todos os dias eu vou olhar e jogar de fora pra dentro o que já sentia de dentro pra fora:
Não se atreva a desistir!”

[Frase do filme A Noiva Síria / frase da minha vida desde então]