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quarta-feira, 30 de maio de 2012

(Re) começo

Em tudo na vida, inclusive na própria vida, existe um ciclo
E quando um ciclo se fecha, suavemente outra se inicia
E com esse (re)começo, uma onda de esperança e energia toma conta do nosso ser, trazendo não só alegria, mas principalmente, vontade de viver
[autor(a) (des) conhecido(a)]

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Não quero ser


Não quero ser;
Quero ter e estar;
Ser enquadra, define, rotula e sufoca;
Ter e estar ficam pertinho das possibilidades;
Estar deixa aberto para novos estares;
Ter deixa a chance de não ter mais, e ter de novo.

34 anos


Ao longo dos meus 34 anos, já fui muitas mulheres.
Trago muitas delas comigo, e muitas delas já não admito mais. Estão descartadas!

Para as mulheres que permiti que em mim ficassem, consinto paradoxos: posso estar sensível, mas ainda assim ser forte; posso ser sonhadora, mas sempre manter meus pés no chão; posso ser flexível, ainda que às vezes intolerante.

Ainda, sou desse tipo de mulher que muda o rumo do destino. E que bota a mão no fogo pra negar que tudo está escrito. Não tem nada escrito pra mim, porque o prumo é meu.

Vou me construindo através de inspiração em tudo o que vejo, em tudo o que ouço, em tudo o que vivo, e assim, vou me compondo de cores mais alegres.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

(Sol)idão


Peço com educação que a palavra (sol)idão se reescreva;
Arranje outro começo pra construir uma relação;
Deixe em paz o que é do (sol), porque (sol) é iluminação;
(Sol) é recomeço, anunciação;
Por favor, (sol)idão, reconheça... se reescreva!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Nostalgia


Ainda sou do tempo
De namoro no portão
De café coado com pano
De amor com calor humano
De carta escrita a mão


Ainda sou do tempo
Que se pedia permissão
Que a cabeça era antiga
Que se vestia roupa comprida
Que importava a educação


Ainda sou do tempo
Que família era união
Que filme tinha roteiro
Que pouco valia o dinheiro
Que havia coração


Quase nada disso eu vi
Porque tenho pouca idade
Escrevo só por saudade
De coisas que não vivi